terça-feira, 31 de maio de 2011

ESTATÍSTICAS - MANGALARGA PATRIOTA


Estive dando uma olhada nas estatísticas do blog esta semana. São mais de 30.000 acessos!
Temos em médias mais de 30 acessos diarios, e nos ultimos meses esta média tem subido para mais de 100.
Mais de 28 mil acessos do Brasil, 700 de Portugal, 500 dos Estados Unidos e muitos outros de vários países da Europa e até da Africa.
Gostaria de agradeçer a todos pelo carinho e pela atenção dada a nossas postagens, agradeçer ao Gilberto Junqueira pelo incentivo e inspiração inicial de criar esse veículo e gostaria de deixar o convite a todos que participem mais e postem sugestôes, comentários e críticas sobre quaisquer assunto que desejem ver publicado ou cometado por aqui. O ESPAÇO É DE VOCÊS!!!
MUITO OBRIGADO A TODOS!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

30 Exposição Internacional do Cavalo Lusitano - JULGAMENTOS


Amigos estive neste domingo na 30 Expo Internacional do Cavalo Lusitano. Quis dar uma espiada como nossos progenitores históricos selecinavam seus cavalos, afinal experiência é o que não lhes falta.
Para minha surpresa acho que estamos bem na frente, em termos de julgamento.
Sou um crítico e frequentador assíduo de nossas exposições e sempre achei nossos julgamentos muito subjetivos. Isso foi até conheçer uma exposição de cavalos Lusitanos.
Primeiramente não há obrigatoriedade de uniformes por parte dos apresentadores, quem quiser vai com o uniforme da expo, quem não quiser vai com trajes de picador lusitano ou roupas de adestramento, ou alguma coisa mesclada de tudo isso. Os julgamentos não tem uma análise normatizada como o nosso, simplesmente os cavalos entram em pista e fazem algumas voltas pertos dos juizes, que no caso deles são 3, depois os juizes escolhem o melhor e ponto final...Nenhuma explicação, comparação de aprumos mais detalhada, notas em separado...O resultado é simples "Esse cavalo é o melhor". FIM.
Interesante que no grande campeonato o juiz chega a nem avaliar alguns animais, lá a velha pratica da "cerca" ainda voga bastante.
Enfim, tirando o fato de o julgamento ser feito em grupo a coisa é totalmente secreta e inquestionável, visto que não há satisfação nenhuma aos criadores.
Amigos acreditem, depois de domingo descobri que nosso esquema de julgamento é MARAVILHOSO!!! rsrsrsrrs
Grande abraço

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Revista Mangalarga n. 4 - ARTIGOS


A revista Mangalarga de maio está recheada de informação, além dos eventos e tradicionais anúncios dos principais haras do Brasil, este mês vai com duas páginas carinhosamente assinadas por mim.
A Crônica "O Corneteiro de Pirajá e o Verdadeiro Espírito Mangalarguista" e um artigo sobre melhoramento genético fazem parte do conteúdo imperdível dessa edição.
Se não receberam ou ainda não são associados é só ligar na associação e pedir a sua. Vale a pena conferir!!!

Obs: Acesse o link no blog "ABCCRM" para ver a revista na integra. Ou coloque no navegador http://issuu.com/cgp_editora/docs/rev_mangalarga_maio_2011_online

quinta-feira, 12 de maio de 2011

REVISTA HORSE - RAID DA AMIZADE 2011


Imperdível a revista horse desse mês. Com uma cobertura maciça de nossa cavalgada anual em Guaxupé, Marcelo Mastrobuono(proprietário da Revista Horse) pode constatar pessoalmente as qualidades do nosso Mangalarga e conheçer a turma animadissíma que sem fazer alarde atrai todo ano mais de 200 pessoas para o interior desse nosso Brasil em cima do lombo de um belo MANGALARGA.
VALE A PENA LER!!!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O CÃO RASTREADOR BRASILEIRO


O Cão Rastreador Brasileiro é uma raça ainda em formação que remonta ao inicio do século 19 e participou intensamente na formação da raça de cavalos Mangalarga e em suas aptidões como "HUNTER CAIPIRA".
Mais uma interessante história sobre os dois melhores amigos do homem: O Cão e o Cavalo.
Conheçam essa raça maravilhosa ainda preservada por alguns criadores no Brasil.

"Para entendermos a origem de uma nova raça é necessário entendermos, que a evolução de uma espécie incide além da genética, também o meio ambiente, entre outros vários mecanismos; e essa evolução pode ser realizada através de duas diferentes maneiras, a "seleção natural" e a "seleção artificial".
Com o acúmulo de mudanças ao longo do tempo, a adaptação dos animais, não apenas a um novo ambiente, adi vindo de clima, geografia, fauna e floras diferentes, mas também no cuidado dos cruzamentos entre eles, da alimentação, e treinamento, o homem tem conseguido originar e aprimorar raças de vários animais, dentre elas, a de especial interesse da nossa Associação, O CÃO RASTREADOR E FAREJADOR.

- História do Foxhound no Brasil
O início do Foxhound certamente é mais velho do que a própria história do Brasil. Mas podemos dizer que, os primeiros Foxhound pisaram em terras brasileiras por volta de 1700, há mais de trezentos anos. Eles foram (trazidos pelos europeus, Ingleses, Franceses e Holandeses), na colonização do Nordeste brasileiro e a esses primeiros se seguiram outros por volta de 1808, com a vinda da família real e a abertura dos portos trazidos por nobres, em especial, pela Princesa Leopoldina e o Conde D' Eu, aficionados a raça Foxhound.
Depois disso, outros que se seguiram trazendo Foxhound Americanos e Foxhound Ingleses para o Brasil foram os engenheiros e diretores das empresas Americanas e Inglesas que construíram nossas ferrovias no final do Século XIX. Também é válido lembrar que o presidente Getúlio Vargas, mais um dos apreciadores da raça, importaram um bom volume de Foxhound Americanos, antes da segunda guerra mundial, para o Brasil.
Nessa introdução dos Foxhound Americanos e Ingleses é importante citarmos dois homens especialmente apaixonados pela raça, Sasha Siemel lituano naturalizado americano e o brasileiro Eugênio Junqueira que chegou a ser manchete em muitos jornais da época, até mesmo no New York Times, com alguns filmes produzidos no Brasil sobre a Onça Pintada como o "El Tigrero". Foi a partir deles, e principalmente do segundo, o Eugênio, da família Junqueira, que teria início a verdadeira busca pela nova raça do CÃO RASTREADOR BRASILEIRO. Do misto da "seleção natural" com as mudanças que ocorreram devido ao tempo pelos obstáculos naturais como à "seleção artificial", a paixão dos homens pela caça foi um dos fatores decisivos para a evolução dos Cães Rastreadores e Farejadores no Brasil.
Mesmo sendo introduzido em terras brasileiras por volta do ano de 1700, o Foxhound só ganhou força através de homens determinados e apaixonados por essa raça e que se dedicaram com seriedade a sua criação, ou seja, a "seleção artificial" da raça. No Brasil existem várias famílias que se destacaram na origem dos Cães Rastreadores neste texto vamos citar a família Junqueira porque conseguimos informações verossímil e biografada, no ano de 1820, na cidade de Cruzília, sul de Minas Gerais, temos o primeiro criador dedicado de Cães Rastreadores do Brasil, o Sr. José Faustino Junqueira, proprietário da Fazenda Favacho. Já nesta época a raça de seus cães era considerada como Hound Nacional e aqui podemos dizer que a "seleção natural" já havia incidido seus mecanismos sobre a raça Foxhound adaptando-a a geografia e aos diferentes climas brasileiros desde sua chegada há trezentos anos atrás. Vale mencionar neste ponto, que não poderia haver lugar melhor para a origem da nova raça do Cão Rastreador que era conhecido como Cão Americano, já que a cidade de Cruzília é também o berço dos cavalos MANGALARGA e Mangalarga Marchador, fato que torna poético essa origem sendo que os Cães e os cavalos têm uma estreita ligação no seu convívio, pois os mesmos são os companheiros do homem da terra. Os cães do Sr. José Flausino Junqueira eram cães rastreadores e latidores (eles não urravam) e foi seu filho, Sr. José Flausino Fortes Junqueira, quem deu continuidade a criação dos Cães Rastreadores em sua Fazenda Traituba. Paralelo ao Sr. José Flausino Fortes Junqueira, em Carrancas, Minas Gerais, um seu amigo, o Sr. Olímpio de Souza Andrade também criava com a mesma seriedade o Hound Nacional. Fato marcante a ser citado aconteceu a partir do ano de 1907, dois Ingleses (um dentista e um engenheiro) que moravam no Rio de Janeiro acamparam em Carrancas, na Fazenda do Sr. Olímpio, para caçar perdizes. Admirados com a região e hospitalidade, perguntaram ao Sr. Olímpio se poderiam voltar no ano seguinte que confirmando disse a eles que ficariam na sede de sua fazenda. Em 1908, quando retornaram, os ingleses trouxeram como surpresa para seu anfitrião, o Sr. Olímpio, uma cadela parida com oito filhotes que atendia pelo nome de Inglesa, de cor vermelha e branca e dois cães de nome Maduro e Norte, coleira tricolores. O Sr. Olímpio fez o cruzamento destes cães entre os Hounds Nacionais e comercializou entre os vários outros criadores, devido a sua seriedade e organização essa comercialização foi registrada.

Em São Paulo, de acordo também com registros, foi o Capitão Chico Junqueira, da família Junqueira, do sul de Minas Gerais, mais precisamente da Fazenda Favacho, quem introduziu os primeiros cães urradores, em 1860, o qual podemos citar Piano, Foxhound de origem francesa; por volta de 1920, Sr. Celso Torquato Junqueira importou mais vários cães da França, animais tricolores com a parte branca chumbada e mais tarde, em 1950, importou dos USA cães para presentear seu irmão, Sr. Plínio Torquato Junqueira que revolucionou as caçadas campeiras. Era um casal de cães do TENESSE-EUA de nomes Tenesse, o macho, e Johnny, a fêmea, famosa pela sua velocidade e resistência, eram cães latidores de coloração mais clara (amarela e branca), registrados no USA nas raças Walker Hound. Daí se seguiu várias importações para aprimoramento da raça. Na década de 40 devemos citar a importação feita por um industrial paulistano de dois cães dos USA e o divertido fato de que um dos filhotes, dessa importação, comprado pelo Sr. Antenor Junqueira Franco, através do pólo, tendo recebido o nome de Ianki mais só atendia pelo apelido de Camam. Na década de 1950 o Sr. Paulo Shimidit Vasconcelos importa dos USA dois cães, um deles preto da raça Blood Hound e outro da pelagem araçá ou tigrado da raça Plut Hound, ambos urradores, na região de Goiás, os quais deixaram muitos descendentes que existem até hoje com seu tipo de pelagem. Foram raças selecionadas por um militar americano chamado Capitão Plut. Ainda na década de 1950 as Importações feitas pelos Srs. Lito Amaral e o Sr. Rodolfo Bonfiglioli, ambos de São Paulo, que cederam muitas coberturas. Na Década de 1960 o Sr. José Francisco Junqueira Reis, mais conhecido como Dr. Dié, mineiro assentado em São Paulo mais precisamente em Lins, importa Lightfeet, Tequila, Vera, Tampico, Apollo, Mercúrio, Buck e Basheeba, todos os filhotes de grandes campeões dos EUA, sendo os dois últimos da linhagem Trigg que no geral é menor e mais comum nas cores preto coleira e amarelo coleira. Na década de 1980 vale registrar a vinda de uma matilha de cães ingleses de Portugal, através do português Dr. Luiz Hernani, para os criadores de Minas Gerais e São Paulo além de várias outras fêmeas, vindas da França, das quais não temos um registro preciso nesta década de 1980 localizamos também registro que o Dr. Murilo Coelho e Verinha trouxeram dos USA para o Sr. Walter Junqueira, o cachorro Trigg Vermani, que deixou produção muito boa. Já na década de 2000 podemos registrar aqui as importações feitas entre 2001 a 2008 pelo Dr. Marcos Hortz, zootecnista de formação, árbitro da CBCK e profundo conhecedor e apreciador da raça dos Foxhound, de cães da Austrália como a fêmea Chad e o macho Ice, de Portugal e do Canadá o macho de nome Bólio.
A partir daqui seguimos relatando a cronologia histórica do Cão Rastreador e Farejador, que também são conhecidos como Americano, Nacional, Rastreador Brasileiro, Foxhound, Urrador, Cães de Aponte e outros nomes que variam de acordo com a região do Brasil.
Foi dessa maneira poética, do cruzamento de cães de pureza racial comprovada, importado em especial do continente europeu e dos USA, da paixão e cuidado dedicado dos seus admiradores, reuniu-se nessa raça as características de seus antecessores aprimoradas ao solo brasileiro, que tornou sua presença indispensável à felicidade do homem no campo." TEXTO RETIRADO DE http://www.houndsdobrasil.com.br/index.php

terça-feira, 3 de maio de 2011

Revista Mangalarga n. 4


Mais uma vez participamos de um veiculo de divulgação oficial da raça.
Dessa vez fizemos uma homenagem as cavalgadas, que tanto unem nossa família e amigos e que foram responsáveis por nos apresentarem ao melhor cavalo do mundo, o Mangalarga.
Já foram mais de 1500km de estradas percorridas pelo Brasil no lombo de nossos cavalos e posso garantir que cada dia me encanto mais com as verdadeiras qualidades de cavalo de sela que nossos cavalos demonstram.
Do sul de Minas as regiões serranas no Rio de Janeiro, dos planaltos centrais do estado de São Paulo as terras roxas de Ribeirão Preto foram 7 anos aprendendo a selecionar e apreciar aquilo que verdadeiramente importa em um cavalo, saúde, temperamento e comodidade na medida para uma jornada segura por horas e dias por todo tipo de terreno.