Incitatus era o nome do cavalo preferido do Imperador Romano Calígula. De acordo com o escritor Suetónio na sua biografia de Calígula, Incitatus tinha cerca de dezoito criados pessoais, era enfeitado com um colar de pedras preciosas e dormia no meio de mantas de cor púrpura (a cor púrpura era destinada somente aos trajes imperiais, ou seja, era um monopólio real). Foi-lhe também dedicada uma estátua em tamanho real de mármore com um pedestal em marfim. Conta a história que Calígula incluiu o nome de Inictatus no rol dos senadores e ponderou a hipótese de fazer dele cônsul. (Fonte: Wikipédia)
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
“Creep feeding” a dica do velho mestre!!!
Outro dia, consegui uma fita VHS sobre como preparar potros para exposição, apresentada pelo Sr. José Oswaldo Junqueira. Material antigo, do tempo que ainda não se usava ração industrializada e o manejo ainda era muito mais empírico do que nos dias atuais, uma coisa me chamou atenção. O J.O. já usava suplementação com “creep feeding” nos seus potros.
Assim que terminei de ver a fita arrumei um tempinho e cai matando na pesquisa sobre o tema. Ai vai o que conclui.
Como já é sabido por todos os criadores de cavalos de raça pura, um animal de elite precisa de um manejo muito mais rico e bem estudado do que um cavalo mestiço, até ai sem novidades, ração, vermífugos, escovações e banhos, já fazem parte da nossa rotina de tratamento eqüestre, porém, o que afirmava o Sr. Oswaldo no vídeo, e acabei descobrindo que é mesmo verdadeiro, é que os potros de elite, não atingem todo seu potencial genético se não forem devidamente suplementados na época do aleitamento.
Nossas éguas não são capazes de suprir com o leite, toda bagagem nutricional que um grande campeão precisa para atingir seu porte e estrutura finais. Em um artigo da Revista Brasileira de Zootecnia (R.Bras.Zootec. vol.29 no.2 Viçosa Mar./Apr. 2000Adalgiza Souza Carneiro de Rezende, Ivan Barbosa Machado Sampaio, Guilherme Laguna Legorreta, Dalton Colares de Araújo Moreira), pesquisadores concluíram que a suplementação dos potros entre 2 e 12 meses de vida, época em que os cavalos atingem 90% de sua altura final, proporciona um crescimento sensivelmente superior aos potros suplementados somente após o desmame.
Aos seis meses os potros já atingiram em média 80% de seu potencial de crescimento de modo que é perdida grande parte de sua fase de crescimento sem uma alimentação que respalde todas as suas necessidades. Transcrevo as conclusões do artigo:
“Potros suplementados com concentrado acrescido de mistura mineral, dos 2 aos 12 meses de idade, apresentaram à desmama maior altura na cernelha e perímetro torácico que potros não-suplementados durante a amamentação.
Aos 12 meses de idade, somente o perímetro torácico foi maior para os potros que receberam suplementação a partir dos dois meses de idade.
Potros não-suplementados no "Creep" apresentaram ganho compensatório em altura na cernelha.
Não foi observada a deformidade flexural nos potros que apresentaram ganho compensatório, quando suplementados com os níveis nutricionais deste experimento.
Eqüinos criados para desempenharem atividades atléticas devem receber suplementação com concentrado dos 2 aos 12 meses de idade, visando obtenção de desenvolvimento corporal com melhor arqueamento torácico”
Vai ai mais uma dica e mais uma vez, temos que “tirar o chapéu” para o velho mestre, José Oswaldo Junqueira.
Abraço, Luiz Patriota(Pernambuquinho)
Assim que terminei de ver a fita arrumei um tempinho e cai matando na pesquisa sobre o tema. Ai vai o que conclui.
Como já é sabido por todos os criadores de cavalos de raça pura, um animal de elite precisa de um manejo muito mais rico e bem estudado do que um cavalo mestiço, até ai sem novidades, ração, vermífugos, escovações e banhos, já fazem parte da nossa rotina de tratamento eqüestre, porém, o que afirmava o Sr. Oswaldo no vídeo, e acabei descobrindo que é mesmo verdadeiro, é que os potros de elite, não atingem todo seu potencial genético se não forem devidamente suplementados na época do aleitamento.
Nossas éguas não são capazes de suprir com o leite, toda bagagem nutricional que um grande campeão precisa para atingir seu porte e estrutura finais. Em um artigo da Revista Brasileira de Zootecnia (R.Bras.Zootec. vol.29 no.2 Viçosa Mar./Apr. 2000Adalgiza Souza Carneiro de Rezende, Ivan Barbosa Machado Sampaio, Guilherme Laguna Legorreta, Dalton Colares de Araújo Moreira), pesquisadores concluíram que a suplementação dos potros entre 2 e 12 meses de vida, época em que os cavalos atingem 90% de sua altura final, proporciona um crescimento sensivelmente superior aos potros suplementados somente após o desmame.
Aos seis meses os potros já atingiram em média 80% de seu potencial de crescimento de modo que é perdida grande parte de sua fase de crescimento sem uma alimentação que respalde todas as suas necessidades. Transcrevo as conclusões do artigo:
“Potros suplementados com concentrado acrescido de mistura mineral, dos 2 aos 12 meses de idade, apresentaram à desmama maior altura na cernelha e perímetro torácico que potros não-suplementados durante a amamentação.
Aos 12 meses de idade, somente o perímetro torácico foi maior para os potros que receberam suplementação a partir dos dois meses de idade.
Potros não-suplementados no "Creep" apresentaram ganho compensatório em altura na cernelha.
Não foi observada a deformidade flexural nos potros que apresentaram ganho compensatório, quando suplementados com os níveis nutricionais deste experimento.
Eqüinos criados para desempenharem atividades atléticas devem receber suplementação com concentrado dos 2 aos 12 meses de idade, visando obtenção de desenvolvimento corporal com melhor arqueamento torácico”
Vai ai mais uma dica e mais uma vez, temos que “tirar o chapéu” para o velho mestre, José Oswaldo Junqueira.
Abraço, Luiz Patriota(Pernambuquinho)
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