A utilização de lipídeos na alimentação de equinos de alto desempenho atlético tem se mostrado uma prática cada vez mais comum no mundo dos esportes equestres. Pessoalmente nunca tive que lidar com cavalos de corrida ou de esportes, mas já preparei uma potra para exposição suplementada com óleo de arroz e já ajudei um cavalo bem difícil de ganhar peso com uma suplementação de 200ml de óleo de soja, dividido em duas vezes ao dia. Foi “tiro e queda”!!! Está dada a dica...
Vejam um trechinho de um trabalho feito pela Universidade Federal de Minas Gerais:
Efeito do nível de óleo de milho adicionado à dieta de eqüinos
sobre a digestibilidade dos nutrientes
[Effect of level of corn oil in the diet of horses on the nutrient digestibilities]
T. Resende Júnior1, A.S.C. Rezende2*, O.V. Lacerda Júnior1, M. Bretas3
A. Lana2, R.S. Moura3, H.C. Resende1
...”O uso de lípides na dieta de eqüinos parece ser
uma alternativa eficiente para as categorias com
alta exigência energética. Supri-la utilizando
apenas carboidratos exigiria grandes quantidades
desses nutrientes que, se oferecidos em excesso,
poderiam trazer conseqüências indesejáveis
como laminite e cólica. Meyer (1995) mostrou
que um aporte excessivo de substratos de fácil
fermentação (amidos, açúcares, proteínas) na
dieta dos eqüinos pode levar a alterações da flora
no intestino grosso, culminando com o aumento
de produção de ácidos, principalmente lático, ou
formação de gases (timpanismo), associado à
digestão irregular do alimento. De acordo com
Lawrence (1990, 1995), o principal benefício da
introdução dos lípides no alimento diário dos
eqüinos é fornecer maior quantidade de energia
quando já se alcançou a taxa máxima de
consumo de matéria seca. Valentine et al. (1998)
e Hintz (1999) concordaram que a mudança na
dieta de carboidratos para gorduras reduziu a
severidade dos danos musculares, como a
rabdomiólise, nos eqüinos de esporte”...
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