quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Rusticidade, um ótimo negócio!!!
Para quem não recebe a revista oficial da ABCCRM, segue mais um artigo nosso para reflexão!!!
Rusticidade, um bom negócio!!!
Uma das qualidades mais admirável da nossa raça a ser valorizada e em muitos casos, recuperada, é a rusticidade, mas o que é rusticidade e porque ela é tão importante?
• Rusticidade pode ser a diferença entre o sucesso ou fracasso financeiro e logístico de um haras.
• Rusticidade pode ser a diferença para a recolonização das fronteiras agrícolas do Brasil com exemplares de nossa raça.
• Rusticidade pode ser o passaporte de entrada para muitos criadores novos e inexperientes com manejo de eqüinos.
Já visitei muitos criatórios, alguns extremamente luxuosos em que os cavalos são tratados como “pop stars” e outros tão pobres e simples que se fossem locados na terra do tio Sam seriam fechados pela ASPCA (Sociedade protetora dos animais deles...) e pude constatar uma coisa, “Rusticidade é muito mais do que aguentar trato rude”.
Rustícidade é uma qualidade selecionável pelo criador, tem a ver com boa cascaria, resistente a brocas e umidade, pelagem resistente a frio e chuva, boa conversão alimentar, boa cicatrização a cortes, pouca tendência a bicheiras, cólicas, manqueiras, resfriados, resumindo: Sabe aquele cavalinho que nunca deu trabalho, nunca teve cólica, não dá manqueira, sara de tudo fácil, bom de bóia, engorda fácil, sem frescura? Esse é o cavalo rústico!!!
Não podemos esperar que um cavalo, principalmente de raça, seja uma mula e viva jogado ao próprio destino, mas a condescendência com animais doentes, fracos, com baixa conversão alimentar em uma seleção pode arruinar uma tropa e uma raça. Cavalo “dodói” só dá trabalho, gasto e muita dor de cabeça, não serve para lidar com gado no Mato Grosso, não serve para ser criado por um sitiante entusiasta, e faz a alegria de muitos veterinários que batem ponto semanalmente em haras cuidando de mazelas inaceitáveis em um cavalo que se presta ao trabalho em fazendas.
Nesse sentido devemos, portanto aplicar a seleção criteriosa e na escolha de bons exemplares para cruzamentos, evitando consangüinidade excessiva, animais com defeitos hereditários e principalmente começar a testar nossos animais em situações onde suas qualidades e defeitos possam ser avaliados. Esse é um bom negócio para todos.
É isso ai, e viva meu pampinha de fazer cavalgadas!!!
Abraço a Todos
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